SINOPSE: Um homem tenta preencher um vazio que nem a televisão, nem as promessas fáceis do mundo moderno conseguem alcançar. No escuro da sala, a tela dá vida ao Bufão — figura sedutora, grotesca e irresistível — que invade o espaço como a própria lógica do entretenimento: barulhenta, cômica, brutal. O confronto entre os dois expõe a fome de atenção, a ilusão de poder e a falência emocional de uma sociedade que troca presença por estímulo, essência por distração. No limite entre o riso e o desespero, a peça revela o preço de entregar a própria alma ao espetáculo.